A Paraíba, assim como estados no Brasil, já vive uma epidemia da Influenza A com a circulação do subtipo H3N2. Apesar disso, a maioria dos casos são considerados leves, principalmente de pessoas sem fatores de risco associados. Por conta disso, a orientação é que a população, caso precise, procure as Unidades de Saúde da Família (USF) e evitem lotar as emergências dos hospitais e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“Estamos numa epidemia de H3N2 no estado. Isso é inegável para a demanda das nossas UPAs e emergências hospitalares elevadas com pessoas com gripe. O que tem que ser ressaltado é que as pessoas que não têm fatores de risco elas devem evitar ir as emergências e as UPAs se medicarem”, comentou, em conversa com o ClickPB, Geraldo Medeiros, secretário de Estado da Saúde (SES-PB).
De acordo com Medeiros, trata-se de uma doença autolimitada, que evolui em cinco ou sete dias, regredindo espontaneamente. “Não há necessidade de nenhuma medicação de nenhuma medicação apenas medicação sintomáticas: antitérmico e analgésico se necessário”, frisou. No entanto, pontuou que pessoas com fatores de risco, a partir do diagnóstico, serão medicadas.
Incluem pessoas com fatores de risco idosos acima de 60 anos, crianças abaixo de 5 anos, puérperas até 15 dias após o parto, gestantes, pacientes com doenças autoimunes e que se utilizam cortecoide ou imunossupressores continuamente, ou com doenças associadas. Após o diagnóstico de H3N2 será receitado medicamento a ser tomado por um período de cinco dias.