A pastora Renállida Carvalho anunciou no início deste mês que deixou de fazer parte da Igreja Pentecostal Templo dos Milagres (IPTM), inaugurada em 15 de setembro em Cabedelo, e que foi fruto de uma parceria com o pastor Leonardo Sale, responsável por presidir o ministério.
Os dois publicaram um vídeo nas redes sociais indicando que a motivação da saída se deu por diferenças nas visões de administração, alvos e metas da igreja. Em uma nota, Renállida afirma que o desligamento ocorreu “de forma pacífica, ordeira e amigável”.
“Pastor Leonardo e todos do Ministério IPTM continuam como uma igreja coirmã, e gozando de muita admiração e respeito por parte de todos nós, somos uma família em Cristo”, disse.
A declaração foi acompanhada do anúncio de abertura de uma nova igreja: a Comunidade Profética Atos II, localizada também em Cabedelo e que agora está inteiramente sob o comando da pastora.
Histórico de polêmicas
2021 foi um ano em que a pastora Renállida Carvalho esteve em evidência nas manchetes da imprensa paraibana. Ela, junto ao pastor Leonardo Sale, foi criticada nas redes sociais por pedir Pix em troca de orações e cobrar vagas em cultos da IPTM. Ela chegou a ser acusada pelo pastor Anderson Silva de ser “estelionatária da fé”. O tema ganhou tamanha repercussão que Renállida decidiu processar Anderson por difamação.
Outra polêmica foi o culto de inauguração da IPTM, que foi alvo de denúncias e interditado no mesmo dia por promover aglomeração. Segundo a Vigilância Sanitária de Cabedelo, a interdição também foi motivada por uma série de irregularidades que incluem fiação exposta, extintor vencido e venda de alimentos sem procedência.
Após a interdição, a pastora levou parte dos fiéis para um culto a céu aberto em uma praia da cidade onde chegou a prometer curas milagrosas durante orações e afirmar que os fiéis não “precisam ir ao médico” nem “fazer quimioterapia”.