A CPI vota nesta terça (26) o relatório que pede o indiciamento de 66 pessoas, entre elas Bolsonaro, e duas empresas. O relator, Renan Calheiros, atribui 9 crimes ao presidente. Veja quais são e o que pode acontecer.
Outros nomes que, segundo o relator, cometeram crimes: Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente; o ex-ministro Eduardo Pazuello; o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros. A lista inclui ainda médicos, deputados, blogueiros e empresários bolsonaristas acusados de disseminar fake news, entre eles Luciano Hang.
Os senadores podem sugerir mudanças, propor um relatório alternativo, a inclusão ou retirada de nomes. O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, quer incluir 9 pessoas. A CPI não tem poder de punição. O que for aprovado no relatório será encaminhado aos órgãos competentes.
A CPI da Covid aprovou um pedido de quebra do sigilo telemático do presidente Jair Bolsonaro.
No ofício, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pede para que Google, Facebook e Twitter forneçam uma série de informações, entre as quais:
- Dados cadastrais;
- Registros de conexão;
- Cópia integral de todo conteúdo armazenado no YouTube, Facebook, Twitter e Instagram;
- inclusive informações de acessos e relativas a todas as funções administrativas e de edição.
O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), incluiu entre os pedidos de indiciamento do relatório final o governador do Amazonas e o secretário de Saúde do estado.
Com isso, Renan encerra a controvérsia com o senador Eduardo Braga (MDB-AM). Braga, integrante titular da CPI, queria o indiciamento dos dois. Mas os nomes não constavam em versões do relatório final apresentadas por Renan. Braga disse que, se o relatório não incluísse o governador e o secretário, votaria em um relatório separado.
Agora, a versão mais atualizada do relatório final tem 80 pedidos de indiciamento. Entre eles, o do presidente Jair Bolsonaro.
Alguns senadores governistas dizem que vão apresentar versões alternativas do relatório final. Senador Eduardo Girão (Podemos-CE) já apresentou seu voto separado.
A CPI quer que Moraes inclua essa declaração no inquérito das fake news, no qual o presidente já é investigado.
A CPI da Covid aprovou logo no início da sessão desta terça-feira (26) um requerimento para enviar ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a declaração do presidente Jair Bolsonaro que associou falsamente as vacinas contra a Covid-19 e a Aids.