A pesquisadora Elba Lemos, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do Instituto Oswaldo Cruz, confirmou à CNN que a morte do primeiro-sargento Carlos Eduardo da Silva, no sábado (23), no Rio de Janeiro, ocorreu em decorrência da febre maculosa.
Segundo a pesquisadora, o policial militar deu entrada no hospital da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na última quinta-feira (21), em estado grave. O diagnóstico foi confirmado no dia seguinte pela análise de um teste PCR, que detectou a bactéria transmitida por carrapato em três etapas.
Outro agente da corporação morreu no domingo (24) com suspeita da doença. As secretarias municipal e estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmaram que foram notificadas sobre duas mortes. As pastas investigam os casos e monitoram outras 60 pessoas que estiveram no mesmo local que as vítimas.