Usuários do WhatsApp, Facebook e Instagram relataram que estão enfrentando falhas no envio de mensagens e no carregamento de postagens das redes sociais na tarde desta segunda-feira.
Andy Stone, executivo de comunicações do Facebook, publicou no Twitter um posicionamento da empresa sobre o caso.
“Estamos cientes de que algumas pessoas estão tendo problemas para acessar nossos aplicativos e produtos. Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente”, escreveu.
O site Down Detector, que monitora o funcionamento de sites, apresenta o problema como algo generalizado e que parece ser causado por um erro no Sistema de Nomes de Domínio (DNS, na sigla em inglês).
O assunto já é o mais comentado do Twitter no Brasil, com mais de 500 mil postagens. Muitos internautas relatam que fizeram testes com suas conexões de internet antes de perceberem que o problema era das plataformas. O nome de Zuckerberg, dono do grupo Facebook, também foi citado em alguns memes compartilhados por usuários.
As plataformas já apresentaram instabilidade em outros momentos neste ano. Em agosto, por exemplo, o Facebook teve uma falha na ferramenta de pesquisa do site. Em junho, também houve um problema simultâneo no WhatsApp, Facebook e Instagram. Em abril, a queda no sistema das redes do grupo também se repetiu.
Delatora
O erro nos produtos da empresa de tecnologia ocorre um dia depois da ex-funcionária Frances Haugen revelar ser a delatora do Facebook. A gerente de produto que trabalhou na equipe de desinformação cívica da rede social antes de deixar a companhia em maio, usou os documentos para revelar danos que teriam sido causados pela empresa. Ela entregou vários dos documentos ao The Wall Street Journal, que desde o mês passado vem publicando as informações.
Em uma entrevista ao “60 minutes”, programa jornalístico da CBS News, Frances, de 37 anos, afirmou:
“Eu já conhecia um monte de redes sociais e era substancialmente pior no Facebook do que em qualquer outra que eu tivesse conhecido antes”. E complementou: “Facebook, repetidamente, mostrou que prefere o lucro à segurança”.