A Raposa tentou, mas não foi possível. A última etapa para que o Campinense pudesse receber sua torcida no Estádio Amigão, em Campina Grande, para a disputa contra o Guarany (CE) pela Série D do Campeonato Brasileiro neste sábado (25) foi decisiva e o desfecho não foi o que os torcedores da equipe paraibana gostariam. As duas partidas da oitava de final ainda estarão sem público.
Após uma reunião com representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Governo do Estado na tarde desta quinta-feira (23), o Campinense conseguiu autorização para que até mil torcedores pudessem presenciar o jogo. Em seguida, a Federação Paraibana de Futebol (FPF) encaminhou um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), responsável pela organização dos eventos, solicitando à entidade que autorizasse a entrada do público.
Porém, a CBF respondeu que não poderia permitir já que a partida de volta, em Sobral, no Ceará, não haverá público devido ao decreto municipal. Por isso, diante dos próprios regulamentos da organização, a presença no primeiro jogo terá que ser vetada para garantir “a isonomia e o equilíbrio técnico da competição”.
O ClickPB entrou em contato com o clube, que informou que até poderia entrar com uma liminar de efeito suspensivo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para garantir a presenaça torcida, porém não haveria tempo hábil para que o estádio pudesse se adequar aos protocolos sanitários.
No entanto, caso o Campinense avance a fase e a situação de isonomia se repita, o clube garantiu que irá entrar na Justiça. “Não tenha dúvida, iremos em busca dos nossos direitos”, disse Samy Oliveira, assessor da equipe.