O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que ficará de quarentena em Nova York por 14 dias após ter sido testado positivo para a Covid-19. A declaração foi publicada em seu perfil do Twitter na noite desta terça-feira. Com isso, ele agora é o segundo caso confirmado para a doença na delegação do Brasil enviada para a 76ª Assembleia Geral da ONU.
“Comunico a todos que hoje testei positivo para #Covid19. Ficarei em quarentena nos #EUA, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária. Enquanto isso, o @minsaude seguirá firme nas ações de enfrentamento à pandemia no Brasil. Vamos vencer esse vírus (representado por emoji)”, escreveu.
O diagnóstico foi obtido após o ministro, que já estava imunizado com duas doses da vacina contra Covid, fazer um teste para retornar ao Brasil. Após receber o resultado, ele telefonou para uma pessoa próxima relatando que está assintomático e que foi impedido de embarcar de volta. Ele ficará em isolamento no mesmo hotel onde estava a comitiva brasileira.
Nesta terça-feira, Queiroga acompanhou Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, onde se encontraram com o presidente polonês, Andrzej Duda, e com o secretário-geral da ONU, António Guterres. Depois, compareceu a um evento da Organização Pan-Americana da Saúde. E, por fim, visitou o Memorial do 11 de Setembro com o presidente Bolsonaro e a primeira-dama, além de vários outros ministros. A passagem da comitiva pelo memorial provocou aglomeração de curiosos, seguranças, jornalistas e apoiadores de Bolsonaro. Em todos os eventos públicos que participou, Queiroga usava máscara.
Na segunda-feira, outro integrante da comitiva brasileira já havia sido diagnosticado com a doença e foi isolado no mesmo hotel em que se hospedou o presidente Jair Bolsonaro. A função e a identidade do primeiro funcionário não foram confirmadas pelo governo brasileiro, mas sabe-se que cuidou dos preparativos antes da chegada das autoridades, e na sexta-feira se encontrou com colegas e visitou a missão do Brasil na ONU. Segundo O GLOBO apurou, trata-se de um diplomata que está cedido desde outubro do ano passado ao Palácio do Planalto.