Pescadores do sítio Barrocão, localizado na zona rural da cidade de Itaporanga (PB), publicaram um vídeo mostrando que encontraram larvas nos olhos de um peixe pescado em um açude da comunidade.
Conforme a publicação, a espécie do animal é um Tucunaré. Assim que capturado, os peixeiros avistaram as larvas e não tiveram coragem de comer a pesca.
Outros vídeos desse mesmo assunto circulam por todo o país, e, para desvendar esse problema, especialistas da área explicaram que o parasito não faz mal ao homem.
Faz parte da cultura da região consumir peixes dos rios e açudes, que são de água doce. Os peixes são serem vivos, e assim passíveis de serem afetados por parasitoses, e uma dessas pode afetar a saúde dos referidos animais, atingindo também seus olhos.
É causado pelo parasita da familia Diplostomidae.
O “verme do olho do peixe” é um verme trematódeo digenético que ocorre naturalmente em peixes de água doce de diversas regiões do país, como os tucunarés, matrinxãs, traíras, corvinas, carás, jacundás, entre outros de rios e reservatórios.
Na realidade, há condições extremamente favoráveis ao desenvolvimento desse parasito nas pisciculturas: águas represadas, presença de caramujos e constantes visitas de aves piscívoras. O homem não faz parte do ciclo deste verme.