O Bispo Diocesano de Patos, Dom Eraldo Bispo da Silva, participou ativamente do 27º Grito dos Excluídos e Excluídas que aconteceu na manhã deste terça, dia 7 de setembro de 2021, na Praça Edivaldo Mota, centro de Patos.
Após os vídeos, fotos e matérias jornalísticas que foram divulgadas mostrando a participação da maior autoridade regional da Igreja Católica, os seguidores de Bolsonaro começaram uma série de questionamentos e ataques ao Bispo Dom Eraldo.
O presidente municipal do partido Solidariedade, Gustavo Ramos foi um dos que não gostou da presença do Bispo Dom Eraldo e disparou no grupo de WhatsApp Ponto Crítico: “Continuo sem entender. O Bispo pode estar em movimento onde seus militantes defendem aborto, liberação da maconha e Karl Marx. Um advogado não pode expressar seu direito à manifestação política ideológica? Varei-te”.
No Instagram da TV Sol, uma mulher identificada como sendo Fátima Lacerda escreveu: “Cristão de verdade não defende partido comunista. Será que ele sabe oq o comunismo prega? #naoaoabordo #ptnuncamais”.
Os seguidores de Bolsonaro tem repetido a exaustão inverdades sobre temas complexos e com isso levam a sociedade a um confusão intelectual sem precedentes na história do Brasil. A tática é esconder a grave situação social vivida no país e falar sempre sobre aborto, sexo, comunismo, armas e etc. A meta central é esconder fome, miséria, desemprego, desnacionalização, destruição da natureza, corrupção no governo, desprezo pela vida, farra com dinheiro público e questões que, de fato, atormentam a nação.
Os seguidores de Bolsonaro tem buscado desqualificar as pautas que defendem emprego, dignidade humana, justiça social, verdadeiros valores cristãos e o evangelho. Na lógica dos bolsonaristas, qualquer um que não esteja ao lado do presidente é inimigo e deve ser atacado, mesmo sendo o Bispo Diocesano de Patos que durante todo o 27º Grito dos Excluídos e Excluídas fez falas de amor, solidariedade, justiça social, compreensão e dos valores cristãos que estão cada vez mais sendo invertidos ao ponto do presidente da República falar que “”tem que todo mundo comprar fuzil”.