As Forças de Segurança da Paraíba reduziram em 15% os assassinatos no mês de julho deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com dados da Secretaria da Segurança e da Defesa Social, por meio de relatório do Núcleo de Análise Criminal e Estatística, em julho aconteceram 74 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) contra 87 em 2020.
Os dados apontam ainda que os homicídios de mulheres no Estado mantiveram a queda, chegando a menos 9% de janeiro a julho de 2021. Os feminicídios também tiveram redução de 11% nos sete meses. No período, foram 48 assassinatos de mulheres contra 53 no mesmo período do ano passado. Já os feminicídios caíram de 19 casos para 17 de janeiro a julho.
Nos sete meses, ainda houve uma queda de 40% nos ataques a bancos. Foram 6 casos contra 9 no mesmo período do ano passado. A redução de ocorrências chega a 89% em comparação a 2016. Também foram verificados menos registros de roubos e furtos de carros e motos (-6%), com a recuperação de 2.269 veículos, devolvidos aos seus proprietários.
As ações de prevenção e repressão qualificadas à violência, realizadas pela Polícia Militar e pela Polícia Civil, também resultaram na apreensão de mais de 2 mil armas de fogo das ruas, de janeiro a julho de 2021. São pistolas, revólveres e pistolas, entre outros armamentos, que estavam circulando ilegalmente. No combate ao tráfico, as polícias apreenderam 2,4 toneladas de entorpecentes, entre maconha, crack e cocaína, o que representa um aumento de 87% das drogas recolhidas em relação aos mesmos sete meses do ano passado.
O trabalho do Corpo de Bombeiros Militar contabilizou 1.827 resgates de pessoas vítimas de acidentes de trânsito em todo o Estado e 82 atendimentos, em casos de tentativas de homicídio, nas quais a agilidade no socorro foi essencial para a preservação da vida.
“Os números positivos são reflexo do nosso foco em resultados e nas ações pontuais, integradas e com uso de tecnologias e inteligência policial. Somamos mais de 6 mil operações, com 10.400 pessoas presas, sendo 1.891 por crimes graves, como assassinatos, roubos, pessoas com mandados de prisão em aberto. Tudo isso mantendo o nosso compromisso e a nossa dedicação às ações de enfrentamento à pandemia, com prevenção e fiscalização”, frisou o secretário Jean Nunes, da Segurança e da Defesa Social.