O Brasil registrou 1.433 mortes por Covid e 57.188 casos da doença, nesta sexta-feira (9). Com esses dados, a média móvel de óbitos agora é de 1.387 mortes por dia, primeira vez desde 4 de março deste ano que o dado fica abaixo de 1.400. Na data em questão, a média era de 1.361.
O país chegou a 531.777 mortes e a 19.019.974 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
Apesar da queda recente da média, o Brasil completou 170 dias seguidos do dado acima de 1.000 óbitos por dia. A média é um instrumento estatístico que busca amenizar grandes variações nos dados, como costumam ocorrer em finais de semana e feriados. A média é calculada pela soma do número de mortes dos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete.
Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 23 estados e no Distrito Federal.
O Brasil registrou 1.545.223 doses de vacinas contra Covid-19, nesta sexta-feira. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 994.468 primeira doses e 232.188 segundas. Também entram nessa conta 318.567 doses únicas da Janssen aplicadas.
Ao todo, 82.908.617 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no Brasil–27.839.173 delas já receberam a segunda dose do imunizante.
Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 29.993.075 pessoas totalmente imunizadas no país.
Com isso, 51,52% da população com mais de 18 anos já recebeu uma dose e 18,64% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.