NOVA DÉLHI — Morreu no domingo o indiano Ziona Chana, aos 76 anos. Conhecido como líder de uma seita que prega a poligamia, ele tinha 38 mulheres, 89 filhos, 36 netos e um bisneto, e era apontado no país como o “pai da maior família do mundo”.
A informação foi confirmada pelo ministro-chefe do estado de Mizoram, Zoramthanga, no Twitter. Ele lamentou o ocorrido e ressaltou que a região se tornou uma atração turística por causa de Chana e sua família.
Segundo o jornal India Today, Chana estava doente desde o dia 7 de junho e tinha problemas crônicos de saúde, incluindo diabetes e hipertensão. O idoso teria ficado inconsciente no dia 11 de junho, quando foi constatado que precisaria de uma transfusão de sangue urgente. Ele foi então internado em um hospital, e morreu por volta das 15h.
O grupo já chegou a ser formada por mais de 180 pessoas e se tornou uma sensação no país, marcando presença em programas de televisão. Apesar do título, não há registro oficial de qual seria a maior família do mundo.
Segundo a imprensa local, todos vivem juntos em uma casa de quatro andares e cem quartos chamada “Chuuar Than Run”, ou Casa da Nova Geração, na vila Baktawng Tlangnuam, a cerca de 55 km da capital de Mizoram, Aizawl.
Todas as esposas compartilham um dormitório próximo do então quarto privado de Chana. Segundo a Reuters, Chana nasceu em 1945 e conheceu sua primeira esposa, três anos mais velha, quando tinha 17 anos.
A seita Chana Pawl tem cerca de 2 mil seguidores e todos vivem ao redor da casa. O grupo foi fundado pelo avô de Chana em 1942.