Nesta quinta-feira (8), o governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, vetou a mudança do nome do Maracanã. A proposta era substituir para substituir Estádio Jornalista Mário Filho por Estádio Edson Arantes do Nascimento, em homenagem ao Rei Pelé. A decisão foi publicada no diário oficial do estado.
De acordo com informações do “Globoesporte.com”, o veto se deu por conta da repercussão negativa que o Projeto de Lei gerou, principalmente entre jornalistas e torcedores de futebol. O fato de a mudança ter sido votada durante o período da pandemia da COVID-19, onde o Rio de Janeiro e o Brasil como um todo registram um alto número de casos e mortes diárias também pesou.
O veto à aprovação da mudança do nome do Maracanã foi solicitada, inclusive, por deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Durante sessão, André Ceciliano (PT), um dos dos autores do projeto, que é deputado e presidente da Alerj, revelou que recuou na decisão para não deixar seus pares com uma imagem negativa diante das críticas.
Além disso, Ceciliano também afirmou que nunca deixou de votar em ações que têm relação com a COVID-19 e, que na sua visão, enxergou “muita paixão, clubismo e bairrismo” na discussão acerca da mudança do nome do Maracanã.
O Projeto de Lei havia sido aprovado pelos deputados da Alerj no dia 9 de março, mas ainda precisava de sanção de Cláudio Castro, cujo prazo para a manifestação termina nesta quinta, quando enfim tomou a decisão pelo veto.