Ministro da Economia, Paulo Guedes voltou a defender a vacinação dos “invisíveis”, como são chamados os brasileiros que não estavam cadastrados em programas sociais do governo federal, para a recuperação do trabalho informal.
Segundo dados do Ministério da Economia, o país conta com 38 milhões de pessoas nessa situação.”Eles estão sem condições de trabalho sem as vacinas, por isso tem que a vacinação em massa para esse pessoal voltar ao trabalho.
A máquina de geração de empregos formais está girando.” O chefe da equipe econômica participou brevemente da apresentação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que revelaram saldo positivo de 260 mil postos de trabalho no país em janeiro, o melhor registro para o mês desde o início da série histórica, em 1992.
Guedes também voltou a falar que a economia está voltando em “V”, que indica forte avanço após queda vertiginosa, baseado no avanço de 1,04% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta segunda-feira, 15, e indicativos de que a Receita Federal deva bater recorde de arrecadação no início do ano.
O ministro ainda reafirmou o lançamento do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que permite a redução da jornada de trabalho e salário. A nova versão funcionará como um “seguro-emprego”, com a distribuição de R$ 500 por até 11 meses para trabalhadores de empresas que aderirem ao programa.
O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), lançado para o financiamento de empreendimentos durante a pandemia da Covid-19 também será restabelecido. Segundo Guedes, as iniciativas já foram apresentadas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG). “Embora possam ser feitos por medida provisória, estamos conversando com lideranças políticas. A ideia é lançar o mais rápido possível”, disse o ministro, sem especificar prazos.