O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira, 11, que o governo ira relançar programas para a manutenção de empregos em meio ao recrudescimento da pandemia da Covid-19.
Sem dar muitos detalhes, o chefe da equipe econômica revelou o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) terá novas rodadas neste ano, além da promoção de uma nova iniciativa chamada de “seguro-emprego.” “Nós temos o seguro-desemprego, a pessoa é mandada embora e o governo dá R$ 1 mil como seguro-desemprego.
Por que não dar R$ 500 para ter o seguro-emprego? Em vez de esperar alguém ser demitido e dar R$ 1 mil, vamos evitar a demissão pagando os R$ 500 antes. Em vez de uma cobertura de quatro, cinco meses, como é hoje a do seguro-desemprego, vamos fazer uma cobertura de 11 meses, 12 meses pela metade do preço”, afirmou o ministro. “Temos a também a renovação do BEm, que foi o programa que segurou 11 milhões de empregos com 20 milhões de contratos”, disse o ministro em evento ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em outro momento, voltou a dizer que a economia está voltando a decolar, exaltando que, apesar de a saúde ser importante, o governo não pode deixar a economia em segundo plano. “Evidentemente, a saúde é primeiro lugar. Sem a saúde não temos trabalhador, não tem pequena e média empresa e não tem a economia.
Mas não podemos descuidar da economia, que é sempre a ênfase do discurso do presidente”, afirmou Guedes. “Nós estamos produzindo novas medidas. Para o presidente, a palavra de ordem é vacinação em massa, saúde e economia andam juntas. Então vacinação em massa, pelo lado da saúde, e pelo lado da economia”, disse Guedes, que continuou. “A economia está voltando. É óbvio que nós devemos anunciar também, no máximo semana que vem, a arrecadação desse ano é recorde histórico. A de janeiro e fevereiro deste ano vai ser maior ainda do que janeiro e fevereiro do ano passado. A economia voltou, está começando a decolar de novo, e, evidentemente, vacina em massa de um lado, e do outro girar a economia. É nisso que nós trabalhamos”, afirmou o ministro.