Na primeira aparição pública após ser acusado de assédio sexual, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse nesta quarta-feira, 3, que está envergonhado e pediu desculpas — mas alegou que não vai renunciar. Duas funcionárias acusaram Cuomo de assédio e outra disse que recebeu toques e beijos sem consentimento. O democrata, que está no terceiro mandato, negou que tenha tocado em alguém de modo inadequado, mas reconheceu que agiu de maneira que deixou pessoas desconfortáveis e garantiu que não foi intencional.
Por fim, Andrew Cuomo disse que aprendeu muito com a situação e a descreveu como “incrivelmente difícil”. Em comunicado anterior, o político já havia reconhecido que alguns comentários haviam sido mal interpretados como um “flerte indesejado”. Nesta segunda feira, 1º, o governador de Nova York autorizou formalmente que ele próprio seja investigado pelas acusações. Cuomo também foi acusado de reter dados sobre mortes em lares de idosos por Covid-19. A revelação levou promotores federais e o FBI a abrir um inquérito.