O presidente Jair Bolsonaro vai enviar no próximo sábado, dia 6, o ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo, para Israel.
O chanceler deve negociar que seja realizada no Brasil a fase 3 dos testes de um spray nasal que poderá ser utilizado no tratamento contra o vírus chinês.
A alternativa já vem sendo demonizada pela extrema-imprensa, que acusa Bolsonaro de negociar um spray sem comprovação científica.
Os testes realizados em Israel indicaram que a substância foi administrada a 30 pacientes cujos sintomas de Covid-19 eram moderados ou graves. Todos os 30 se recuperaram – 29 deles num período de três a cinco dias.
O medicamento é inalado uma vez por dia durante alguns minutos, durante cinco dias sendo direcionado diretamente para os pulmões. Como já noticiou o Portal Terça Livre, Jair Bolsonaro pretende pedir à Anvisa o uso emergencial do spray.
Ao analisar a notícia durante o Boletim da Manhã desta terça-feira (3), o jornalista Max Cardoso comparou a forma como foi noticiado o pedido de uso de cocaína no tratamento do vírus.
“O interessante é isso. Falar toda aquela loucura da cocaína, [que] eles noticiam como se fosse uma coisa séria. Se nós não tivéssemos lido aqui ao vivo ontem, algumas pessoas poderiam até pensar que teria algum fundamento, mas é loucura pura, insanidade total o que estava sendo proposto. Mas foi noticiado pela Época [e demais veículos] como uma coisa séria. Agora o spray nasal de Israel, só porque o Bolsonaro está apoiando, já colocam a notícia de forma diferente ‘sem eficácia comprovada’”, disse Max.