Pesquisadores analisaram o código genético do novo vírus e descobriram que ele é extremamente semelhante ao SARS-CoV-2,
O estudo é uma iniciativa da Universidade Chulalongkorn, em Bangkok, que há anos pesquisa o sangue de morcegos buscando compreender como funciona os mecanismos de replicação e ação dos diversos coronavírus encontrados naturalmente nestes animais.
O estudo é uma iniciativa da Universidade Chulalongkorn, em Bangkok, que há anos pesquisa o sangue de morcegos buscando compreender como funciona os mecanismos de replicação e ação dos diversos coronavírus encontrados naturalmente nestes animais.
Os cientistas afirmam que as proteínas da “ponta da coroa” do novo vírus encontrado, possuem formato diferente do vírus da Covid-19, o que impediria que ele se ligasse às células humanas. O vírus da Covid-19 utiliza nas células o receptor ACE2 para entrar e nos infectar.
Os cientistas acreditam que esta característica faz com que o novo coronavírus RacCS203 não possa infectar humanos, por não ter afinidade com o receptor ACE2. Para que isso ocorresse, seriam necessárias mutações.
Partindo do princípio que seria impossível, neste momento, sermos contaminados com este novo coronavírus, os cientistas querem utilizar o sangue dos morcegos para analisar se os anticorpos por eles gerados poderiam ser usados para neutralizar o vírus da Covid-19.
Pesquisas iniciais indicam que estes anticorpos, de fato, parecem ter atividade neutralizante contra o SARS-CoV-2, o que poderia ser crucial para ajudar a aliviar sintomas e salvar pacientes internados de forma mais rápida.
O novo estudo com o sangue dos morcegos visa também entender como ocorre os processos de mutação nos vírus até que eles estejam adaptados para infectar humanos.
A teoria inicial é que os vírus dos morcegos precisariam infectar espécies intermediárias, como por exemplo um pangolim e, ao sofrer outras mutações dentro do pangolim, seria possível a transmissão para humanos.
Partindo do princípio que seria impossível, neste momento, sermos contaminados com este novo coronavírus, os cientistas querem utilizar o sangue dos morcegos para analisar se os anticorpos por eles gerados poderiam ser usados para neutralizar o vírus da Covid-19.
Pesquisas iniciais indicam que estes anticorpos, de fato, parecem ter atividade neutralizante contra o SARS-CoV-2, o que poderia ser crucial para ajudar a aliviar sintomas e salvar pacientes internados de forma mais rápida.
O novo estudo com o sangue dos morcegos visa também entender como ocorre os processos de mutação nos vírus até que eles estejam adaptados para infectar humanos.
A teoria inicial é que os vírus dos morcegos precisariam infectar espécies intermediárias, como por exemplo um pangolim e, ao sofrer outras mutações dentro do pangolim, seria possível a transmissão para humanos.