O Brasil voltou a registrar mais de mil mortes pela Covid-19, nesta terça-feira (5). Foram 1.186 óbitos e 57.447 casos da doença. Com isso, o país chegou 197.777 mortos e 7.812.007 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
Nos últimos dias, os dados da pandemia foram relativamente baixos por causa do represamento de notificações nas secretarias de saúde que costuma ocorrer aos domingos, segundas e feriados.
Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Além dos dados diários, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 723. O valor da média, apesar de uma pequena queda em relação ao dado de 14 dias atrás, configura uma situação de estabilidade. Além disso, o dado é afetado pelo represamento de notificações que ocorreu em decorrência dos feriados recentes.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.