Aposta esportiva: os brasileiros no UFC 256
O UFC 256 vem aí. Dia 12 de dezembro, 22 lutadores medem forças no octógono mais famoso do mundo. Inicialmente, o evento principal seria a disputa pelo cinturão dos Meio-Médios entre o atual campeão, o nigeriano Kamaru Usman, e o brasileiro Gilbert “Durinho” Burns. E aí, já fez sua aposta esportiva para o evento?
Porém, o combate precisou ser adiado após Greg Jones, um dos treinadores do desafiante, testar positivo para Covid. Para o lugar da luta cancelada, outra disputa de cinturão foi agendada e, novamente, envolvendo um brasuca.
Agora, Deiveson “Deus da Guerra” Figueiredo defende o cinturão dos Pesos-Mosca contra Brandon Moreno em um card recheado de compatriotas. Charles “do Bronx” Oliveira, Renato “Moicano” Carneiro, Junior “Cigano” dos Santos, Ronaldo “Jacaré” Souza, Mackenzie Dern e Virna Jandiroba também calçam as luvas e prometem ótimas oportunidades para quem curte aposta esportiva.
Aposta esportiva no UFC
Até o momento, 4 lutas do card principal do UFC 265 precisaram ser canceladas, sendo 3 valendo cinturão: Usman X Durinho, Amanda Nunes X Megan Anderson e Petr Yan X Aljamain Sterling.
Mas engana-se quem acha que o evento vai ser fraco por causa disso. Ainda teremos disputa de cinturão, campeões, ex-campeões e contenders em ação, confrontos entre estilos e o sempre empolgante Deiveson Figueiredo prometendo mais um show.
No fim das contas, o card vai ser ótimo tanto para espectadores quanto para apostadores. Mas será que também vai ser tão bom pros atletas do Brasil? É isso que vamos ver agora.
Deiveson Figueiredo
Quem vê o Deus da Guerra em ação jamais suspeitaria que sua categoria de peso quase foi extinta pelo UFC por ser considerada pouco interessante. Cada vez que pisa no octógono, o paraense tem proporcionado um espetáculo melhor que o outro.
Com 20 vitórias e apenas 1 derrota, seu cartel é excelente, mas a análise das suas performances é ainda mais impressionante. Pra você entender o motivo, é preciso um pouco de contexto.
Nos Pesos-Mosca, quase 60% das lutas vão para a decisão dos juízes, enquanto apenas 19% terminam por finalização e 22% por nocaute. Esses números são naturais, pois os lutadores até 56,7kg são muito rápidos e pouco potentes.
Em outras palavras, são muito difíceis de acertar e, quando os golpes entram, dificilmente têm potência para nocautear. Isso é exatamente o oposto do que o público médio espera de uma luta de MMA. Porém, com Deiveson, a situação é completamente diferente.
O brasileiro conquistou 45% de suas vitórias por KO, 40% por finalização e apenas 3% por decisão. Ele esbanja potência, precisão e um arsenal completíssimo de finalizações. É incrível!
Dia 12, qualquer que seja o resultado da luta, Figueredo já garantiu um novo recorde. Serão apenas 21 dias entre duas defesas de cinturão, o menor intervalo na história do UFC. O adversário, Brandon Moreno, é muito experiente e qualificado.
Mas a tendência é que não seja páreo para o Deus da Guerra, que tem potencial para se tornar um dos maiores lutadores da história do MMA. Os campeões anteriores eram ótimos e protagonizaram feitos incríveis, mas nenhum à altura da façanha de Figueiredo: salvar da extinção uma categoria inteira de peso.
Charles Oliveira
O “do Bronx” tem um vasto histórico no UFC e inclusive é dono de alguns recordes do evento. O mais notável é o de maior número de finalizações, com incríveis 14 vitórias obtidas através do seu afiadíssimo jiu-jitsu.
O momento do brasileiro é muito bom: são 7 vitórias seguidas e nenhuma delas por decisão. Mas, agora, ele tem pela frente Tony Ferguson, um dos melhores atletas de MMA na atualidade e certamente o maior desafio da sua carreira. E, acredite se puder, era tudo o que Charles queria.
Há tempos o paulista pedia ao chefão Dana White um adversário melhor ranqueado que ele, para que pudesse se credenciar a uma disputa de cinturão. Finalmente conseguiu.
Porém, a missão é complicada: Ferguson é fortíssimo tanto no chão quanto na trocação. Mas é exatamente esse tipo de adversário que um campeão precisa bater para chegar ao título. Se vencer, a próxima luta de do Bronx provavelmente será pelo cinturão. Agora, está tudo nas mãos de Charles. Ou melhor: nas mãos, nas pernas, nas quedas e, principalmente, nas finalizações.
Renato “Moicano” Carneiro
O Moicano começou muito bem no MMA, sem nenhum revés em suas 12 primeiras lutas. Aos poucos, vinha se credenciando até mesmo para uma eventual disputa de cinturão. Porém, acabou sofrendo 3 derrotas entre 13º e o 18º combate, e acabou sendo retirado do ranking dos Pesos-leve. Agora ele busca a recuperação diante do cazaque Rafael Fiziev, que está 8-1 na carreira e 2-1 no UFC. Se levar a luta pro chão, o brasileiro tem tudo para levar também a vitória.
Junior “Cigano” dos Santos
O Cigano é outro que teve um começo muito promissor, chegando a ser campeão do UFC, mas depois caiu bastante. Em suas últimas 13 lutas, foram 6 vitórias e 7 derrotas.
Enquanto isso, seu adversário Ciryl Gane vem com tudo: está invicto no MMA e no UFC (6-0), mas agora vai enfrentar o maior desafio da sua curta carreira. O brasileiro é um pouco mais velho e muito mais rodado; se fizer sua experiência valer, tem condições de frear o prodígio francês.
Ronaldo “Jacaré” Souza
O Jaca já foi o principal candidato brasileiro a ocupar o trono de Anderson Silva nos Médios quando o Spider se aposentasse. Mas, depois de algumas derrotas, acabou perdendo espaço no UFC. Aos 40 anos, vê reduzidas as chances de realizar o sonho do cinturão, mas não perdeu as esperanças.
Se quiser seguir buscando este objetivo, o ideal é fazer um jogo conservador contra Kevin Holland e levar o adversário para o chão, onde é amplamente superior.
Mackenzie Dern X Virna Jandiroba
Dern nasceu nos EUA mas é filha de brasileiros, considera o Português sua principal língua e tem dupla cidadania. Por isso, sim: vamos contar a multicampeã de jiu-jitsu como mais uma brasuca. Jandiroba é 100% tupiniquim e também é especialista na arte suave.
Ou seja, o duelo tem tudo para ser decidido no chão. Entretanto, apontar uma favorita não é tão fácil assim. Se Dern é muito mais graduada em BJJ, Jandiroba tem bem mais tempo e lutas de MMA. Tudo vai depender de quem conseguirá fazer sua experiência falar mais alto.
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Boas apostas!