O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi o primeiro cidadão de seu país a ser vacinado contra o novo coronavírus. A partir deste domingo (20), a população israelense começará a ser imunizada também, a começar pelos profissionais de saúde.
“Este é um dia muito importante para o Estado de Israel”, afirmou o chefe de governo do país, antes de receber a vacina da Pfizer no hospital Sheba, perto de Tel Aviv.
Ele explicou, ainda, que a decisão de ser o primeiro cidadão a ser vacinado foi para servir de exemplo para a população.
Assim que tomou a vacina, Netanyahu disse: “Uma pequena injeção para um homem e um passo importante para a saúde de todos nós.”
Além do primeiro-ministro, um grupo de oficiais de Saúde, incluindo o ministro Yuli Edelstein, também foram vacinados no mesmo hospital.
Dessa forma, Israel iniciou o processo de imunização de sua população, que deve começar neste domingo (20), quando os trabalhadores da área da saúde serão vacinados, assim como o presidente, Reuven Rivlin.
A partir de segunda-feira (21), as vacinas serão oferecidas também para os idosos que vivem em casas de repouso e seus cuidadores e maiores de 60 anos. Em seguida, serão vacinadas as pessoas com doenças crônicas preexistentes e, depois, o restante da população, exceto crianças, pessoas com alergias e aos que já superaram a covid-19.
Israel, com nove milhões de habitantes, conta com mais de 300 mil doses da vacina da Pfizer e prevê receber cerca de quatro milhões de novas doses até o final deste mês.
O plano de vacinação inclui a administração de 60 mil a 82 mil doses diárias, ainda que a mídia local tenha advertido sobre as dificuldades na distribuição das vacinas, o que poderia retardar o plano de imunização.
O coordenador nacional para a pandemia de Israel, Nachman Ash, disse neste sábado (19) que o processo de vacinação começará a mostrar resultados em alguns meses, por isso a população deve seguir respeitando as regras de isolamento social.
Além do acordo que estabeleceu com a Pfizer, Israel também tem acordos de obtenção da vacina contra o novo coronavírus de outros fabricantes, como a Moderna.