Segundo o Ministério de Minas e Energia, 100% do fornecimento de energia elétrica foi restabelecido no Amapá, nesta terça-feira (24). O estado sofria com problemas no abastecimento desde o dia 3 de novembro, quando uma subestação de energia pegou fogo e comprometeu a distribuição de eletricidade. Dos 16 municípios no Amapá, 13 ficaram sem energia elétrica.
O fornecimento foi totalizado com a energização do 2º transformador da subestação Macapá. “Na madrugada desta terça (24), às 3h30, foi energizado o segundo transformador na subestação Macapá, sendo possível restabelecer completamente o fornecimento de energia elétrica no estado do Amapá”, informou o ministério em nota.
“A energização de mais um transformador na subestação Macapá, transportado de Laranjal do Jari, integra um conjunto de ações que vem sendo desenvolvidas, coordenadas pelo Ministério de Minas e Energia, no âmbito do Gabinete de Gestão de Crise, juntamente com as instituições e agentes envolvidas”, afirmou o ministério.
Ainda segundo a nota de Minas e Energia, “o Amapá conta agora com o suprimento a partir de dois transformadores na subestação Macapá (que conecta o estado ao Sistema Interligado Nacional), da geração da usina hidrelétrica Coaracy Nunes e da geração térmica local instalada nesta semana”.
Calamidade pública
No último sábado (21), o governo federal reconheceu, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o estado de calamidade pública no Amapá. Segundo a portaria, assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, a calamidade se dá devido “ao desastre” pelo qual o estado enfrentou.
O decreto de estado de calamidade pública irá permitir que uma medida provisória prometida pelo presidente Jair Bolsonaro, durante visita ao Amapá na tarde de sábado, seja publicada. A medida deve isentar os afetados do pagamento da conta de luz nos 30 dias anteriores ao apagão, como também, liberar FGTS, seguro-desemprego e outros benefícios à população. Esse combo de medidas substituiria a obrigatoriedade do Planalto pagar R$ 600 de auxílio emergencial, como determinado pelo juiz João Bosco.