O aumento das infecções por coronavírus, que ultrapassaram a média de mil por dia na última semana, e os surtos em diferentes universidades deixaram Portugal em alerta.
Portugal, até agora considerado um exemplo na gestão da doença, há semanas testemunha uma aceleração das infecções -1.208 novos infectados e 16 mortes na terça-feira- e soma 89.121 casos e 2,1 mil mortes desde o início da pandemia.
Os surtos de alunos em universidades e centros de ensino superior do Porto, que teve mais de 100 confirmados, e em Aveiro, com 80 casos, deram o alarme no meio universitário.
Hospitais alertaram que estão atingindo a capacidade máxima e especialistas recomendam o uso de máscaras em espaços públicos abertos e pedem reforço do sistema de saúde com alunos dos últimos cursos de medicina.
Os contágios chegaram ao governo; depois de confirmada a positividade do chefe da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, três ministros e um Secretário de Estado permanecem em quarentena.
O socialista António Costa convocou hoje um conselho de ministros para estudar a situação e tomar novas medidas.