Após decisão, na sexta-feira (9/10), do ministro Marco Aurélio Mello de dar liberdade ao traficante André do Rap, outro membro da facção fez pedido semelhante ao magistrado no sábado (10/10). A liminar que libertou André foi derrubada pelo presidente do Supremo, Luiz Fux, no domingo (11/10), quando o traficante já havia fugido para o exterior. O novo pedido foi feito por Gilcimar de Abreu, preso na Penitenciária 2 de Mirandópolis (SP) por tráfico e associação para o tráfico transnacional de drogas.
Conforme noticiou UOL, a advogada de Abreu, Ronilce Maciel de Oliveira, afirma que seu cliente “encontra-se em situação idêntica ao paciente André Oliveira Macedo”, o André do Rap. O argumento da defesa de André é que eles não tiveram sua prisão preventiva renovada dentro do prazo máximo de 90 dias, estipulado pela lei anticrime.
Em 2013, a Operação Oversea, da Polícia Federal, investigou por dois meses, 21 apreensões de cocaína. Uma delas resultou na ação penal que apontou Abreu como membro da facção. Com base em provas coletadas em conversas telefônicas gravadas com autorização judicial, a PF denunciou o acusado por tráfico e associação para o tráfico internacional de drogas.