“Em uma pequena cidade costeira, quatro adolescentes atropelam e supostamente matam um desconhecido. Com medo das consequências deste acidente, decidem se livrar do corpo e o jogam no mar. A vida de cada um dos quatro toma rumos diversos e um ano depois, eles se reencontram na mesma cidade e uma das jovens recebe um bilhete dizendo: “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”.
Bem, fato é que a sinopse não é minha. Vi esse filme na década de 90. No final dela. É “thrash”, mas cabe muito bem em dias atuais, principalmente no que diz respeito aos candidatos à Prefeitura Municipal de João Pessoa. E aí explico o início do texto de forma clara, observando os embates vindouros dos postulantes, em especial os da mídia aberta. Aqueles para o povo!
É de forma ampla e divulgada: o candidato a prefeito da Capital, ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) não participou de um debate político com os prefeitáveis que foi realizado na tarde da última segunda-feira (28) na rádio Arapuan.
No primeiro embate político entre os postulantes, o candidato socialista não participou por ser em expediente “noturno” e ele tem que cumprir medidas cautelares que o impede de se ausentar da sua residência após as 20h.
E mais: o debate foi à tarde? Como assim não foi? Estratégia copiada de Bolsonaro? O debate foi à tarde, como já mencionei.
E de certa forma a medida judicial contribui para o ex-governador, pois seria alvo de inquisições dos seus adversários, em especial a Operação Calvário, que o aponta como mentor de supostos desvios de verba da Saúde e Educação no âmbito de tais órgãos ligados ao Governo do Estado ao longo da sua gestão.
Os conflitos e segredos de alcova
Segredos de alcova. Em bom português, trata-se daquilo confidencial. Que está na mente dos personagens que participaram da maquinação de ideias. Seja ela posta para o bem ou para o mal. E em tais “silêncios” a pergunta que se faz é: será que o deputado federal Ruy Carneiro (PSDB). antigo aliado do ex-senador Cícero Lucena (PP), buscará na sua “Caixa de Pandora” denúncias é colocará a chamada “roupa suja” na máquina de lavar da opinião popular?
O mesmo vale para Cícero. E em tempo, não estou a dizer que ambos têm problemáticas escusas. Mas tudo leva a crer que os discursos difamatórios serão a tônica básica desta eleição, o que não difere das outras. E o que dizer do vereador licenciado João Almeida (Solidariedade) e seu colega de profissão, o deputado estadual Wallber Virgolino (Patriota), ambos policiais, respectivamente Policial Rodoviário Federal e delegado da Polícia Civil?
No confronto da Arapuan, e mesmo após, Almeida disse, em suas redes sociais que Virgolino utilizou verbas parlamentares para aplicar no município de Bananeiras. O que é grave e cabe ao deputado estadual replicar. O clima tem fogaréu. E digo mais: ambos policiais, em metáfora, claro, tende o “moído” acabar em pólvora. Uma explosão de denúncias.
Agora vamos para outro imbróglio. Almeida e Edilma Freire, representará o PV na campanha de 2020. Até aí tudo bem, não fosse ela cunhada do prefeito da Capital, Luciano Cartaxo (PV). Ela foi secretária de Educação da atual gestão do Executivo pessoense.
João Almeida foi ex-aliado do alcaide pessoense. E como tal, deve guardar segredos da ex-pasta de Edilma Freire e do próprio Luciano Cartaxo. E no fim ou começo da linha, citei os nomes óbvios. Não que acuse nenhum deles, mas quando há o velho ditado: “Onde há fumaça, há fogo”, disso ninguém duvida.