O candidato Celso Russomanno (Republicanos) lidera a primeira pesquisa Ibope feita após a oficialização das candidaturas à Prefeitura de São Paulo. O levantamento foi publicado neste domingo (20) pelo jornal O Estado de S. Paulo. O deputado federal e apresentador tem 24% das intenções de voto, seguido pelo atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), com 18%.
Em terceiro lugar, a pesquisa aponta um empate técnico entre Guilherme Boulos (PSOL), com 8%, e Marcio França (PSB), com 6%. Em seguida, Joice Hasselmann (PSL) e Arthur do Val, o Mamãe Falei (Patriota), aparecem com 2%.
Jilmar Tatto (PT) tem 1% das preferências, o mesmo que Levy Fidelix (PRTB) e Vera Lucia (PSTU). Aparecem também com 1% Andrea Matarazzo (PSD), que já foi subprefeito da Sé, Marina Helou (Rede) e Filipe Sabará (Novo).
O levantamento do Ibope foi realizado a pedido da Associação Comercial de São Paulo.
Em relação à taxa de rejeição, os entrevistados foram questionados em quem eles não votariam de jeito nenhum. Bruno Covas lidera com 30% e Russomanno vem em segundo, com 24%. Boulos aparece com 13% e Márcio França com 10%. Os demais candidatos tiveram taxas muito baixas.
Perfil
Russomanno tem 31% das preferências entre os eleitores com renda familiar de até um salário mínimo e melhor desempenho entre os mais jovens, os menos escolarizados e os que se declaram pretos ou pardos. Entre o o eleitorado evangélico, chega a 34%, com vantagem de 20 pontos percentuais sobre o segundo colocado, Covas.
O atual prefeito tem 24% das intenções de voto entre os eleitores que têm renda familiar superior a cinco salários mínimos, e 17% entre os que ganham até um salário. A faixa do eleitorado mais idoso, com 55 anos ou mais, é a única em que ele está à frente de Russomanno (25% a 18%).
Guilherme Boulos tem 2% das intenções de voto dos eleitores que ganham até um salário mínimo. A taxa passa para 5% entre aqueles com renda entre um e dois salários mínimos, e salta para 17% entre os que ganham mais de cinco salários. 1%.
Indecisos
Na pesquisa espontânea, quando entrevistado responde sem ver a lista de candidatos, a maioria se mostrou indecisa (56%) e outros 22% afirmam que votarão nulo ou em branco. Nas eleições de 2016, no mesmo período, a taxa de indecisos em São Paulo, no levantamento espontâneo, era de 45%.
Na chamada pesquisa estimulada, que registra a escolha do eleitor depois que ele lê a lista de candidatos, a taxa de indecisos é de 10% – mais que o dobro da registrada no início da campanha de 2016.