A partir de segunda-feira (21), a deputada federal Flordelis é aguardada na Coordenação de Patronato Magarino Torres, no Estácio, na região central do Rio, para colocação da tornozeleira eletrônica.
Arsênico na comida, intriga por dinheiro e 30 tiros: as suspeitas do caso Flordelis, segundo o MP
A Seap (Secretaria de Administração Penitenciária), responsável pela instalação do equipamento, informou ter sido notificada sobre a decisão da Justiça na noite de sexta (18).
A 3ª Vara Criminal de Niterói determinou o monitoramento eletrônico e o recolhimento noturno da parlamentar, que é acusada de mandar o pastor Anderson do Carmo. A defesa dela disse que pretende recorrer.
O juiz Nearis dos Santos Carvalho Arce justificou a decisão ao citar a dificuldade de localizar Flordelis – que não pôde ser presa devido à imunidade parlamentar – até na Câmara dos Deputados.
Nearis também destacou o episódio em que uma bomba foi lançada na casa de uma testemunha do caso, no qual a vítima relatou se sentir ameaçada em especial por Flordelis e um dos filhos dela.
O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) havia pedido o afastamento deputada federal das funções, o que não foi acolhido pelo juiz.
Flordelis enfrenta um processo de investigação na Corregedoria da Câmara, que pode levar à cassação do mandato.