A equipe alviverde saiu na frente com Willian, batendo pênalti, no 1º tempo, e ampliou com Gabriel Menino, num verdadeiro golaço de fora da área, no ângulo do goleiro Rojas. Os donos da casa diminuíram com Riquelme, e pressionaram nos minutos finais, com o Alviverde já sem fôlego. No entanto, o Verdão prevaleceu, decretando aquela que foi apenas a 2ª derrota do Bolívar para times brasileiros em La Paz, encerrando um tabu que durava longos 37 anos.
Com o resultado, o clube do Palestra Itália segue com 100% de aproveitamento no torneio internacional, com 9 pontos em 3 jogos no grupo B e larga vantagem na liderança.
Em campo, o Palmeira tentou dosar o fôlego desde o início, preocupado com os efeitos da altitude de La Paz. A marcação foi encaixada atrás do meio-campo, e a jogada era explorar os contra-ataques.
Em duas boas puxadas, Raphael Veiga recebeu em condições de finalizar da entrada da área. Seus chutes, porém, foram tranquilamente defendidos pelo goleiro Rojas.
Aos 33, foi a vez de Rony ser acionado em velocidade. Ele carregou até a grande área, fintou e foi derrubado por Jusino: pênalti claríssimo.
Na cobrança, Willian “Bigode” bateu no cantinho e abriu o placar para o Verdão.
O Bolívar ensaiou uma pressão nos minutos finais, mas a etapa complementar terminou com 1 a 0 para os visitantes.
No 2º tempo, Vanderlei Luxemburgo voltou com o mesmo time, mas logo os atletas mais veteranos começaram a cansar. O 1º a sair foi Remires, dando lugar a Bruno Henrique.
O Verdão melhorou, e conquistou seu 2º gol em uma verdadeira pintura.
Aos 15 minutos, Gabriel Menino recebeu de Rony na intermediária e soltou um torpedo teleguiado, que entrou no ângulo de Rojas.
GO-LA-ÇO!
O time boliviano, então, resolveu partir com tudo para cima, aproveitando o cansaço alviverde. E, na bola aérea, conseguiu diminuir.
Aos 22, Gutiérrez desviou cobrança de escanteio e Riquelme apareceu livre na pequena área para cabecear e estufar as redes de Weverton.
Luxa, então, resolveu fazer mais duas mudanças: sacou Raphael Veiga e Rony, ambos exaustos, e ingressou Danilo e Gabriel Veron. Depois, Gustavo Scarpa ainda entrou na vaga de Zé Rafael.
O Bolívar pressionou bastante, mas a defesa palestrina conseguiu segurar o resultado até o final. Ainda houve tempo para Scarpa acertar o travessão em cobrança de falta.
Grêmio – A volta do Grêmio para Libertadores após mais de seis meses esteve longe do esperado pela torcida que sonha com o tetra da América. Em noite de atuação de muito ruim, o Tricolor foi dominado pela Universidad Católica, em Santiago, nesta quarta-feira (16) e acabou derrotado por 2 a 0. Os gols chilenos foram marcados pelo centroavante Zampedri e pelo meio-campista César Pinares, na primeira etapa.
Com a derrota, o time de Renato Portaluppi vê sua situação se complicar na Libertadores. Com quatro pontos, o Tricolor ainda é o segundo colocado do Grupo E — liderado pelo Inter, com sete, mas deixou a Católica se aproximar. Os chilenos agora estão igualados com o América de Cali, com três. Na quarta rodada da chave, o Grêmio terá o clássico Gre-Nal da próxima quarta-feira, às 21h30min, no Beira-Rio.
Internacional – No estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre, o Internacional venceu o América de Cáli (Colômbia) por 4 a 3 nesta quarta (16). Com o resultado, o Colorado chegou a sete pontos em três rodadas e lidera o Grupo E da Libertadores da América. A chave conta ainda com Grêmio e Universidad Católica (Chile).
A equipe do técnico argentino Eduardo Coudet já soma sete jogos de invencibilidade e caminha sem sustos às oitavas de final da competição, depois de eliminar Universidad de Chile e Tolima nas etapas preliminares.
O Inter começou de forma avassaladora. Logo que o juiz apitou o início da partida, o uruguaio Abel Hernández, de cabeça, abriu o marcador aos 44 segundos. Aos 17 minutos, os donos da casa ampliariam com Boschilia, que chutou duas vezes para superar o goleiro Chaux. Os colombianos reagiram e, aos 27, diminuíram com Vergara. Ainda no primeiro tempo os colorados fariam o terceiro, novamente com o uruguaio Hernández, aproveitando rebote após a bola bater no travessão.