A estudante universitária presa em Campina Grande suspeita de participar de um esquema de venda de vagas em cursos de medicina vai ser liberada após cumprir a prisão temporária. Ela está presa no presídio feminino de Campina Grande e vai ser solta por ter colaborado com as investigações, segundo o delegado Demétrius Patrício.
A prisão aconteceu durante a 2ª fase da Operação Asclépio, da Polícia Civil de Assis (SP), que buscou prender “pilotos” – pessoas que faziam as provas no lugar dos candidatos. A mulher de 23 anos é estudante de medicina e é suspeita de ter feito a prova no lugar de 15 pessoas. Segundo a polícia, o grupo cobrava até R$ 120 mil por vaga.
Conforme a polícia, a jovem é estudante em uma universidade particular de Campina Grande e confessou a participação contando detalhes da organização. Ela teria sido aprovada em sete, dos 15 vestibulares que fez se passando por outras pessoas.
A suspeita confessou participação no esquema e contou tudo o que sabia durante o depoimento na Central de Polícia de Campina Grande. Por isso, deve responder às acusações em liberdade, de acordo com o delegado Demétrius Patrício, que deu apoio à operação de São Paulo em Campina Grande.