Os anestesistas do Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), em Campina Grande, pararam as atividades por tempo indeterminado. Pelo menos 30 pacientes com câncer estão na fila de espera para cirurgias.
O caso foi apurado pelo repórter Márcio Rangel e levado ao ar na edição desta quarta-feira (8) do programa Correio Debate, da Rede Correio Sat. O Hospital da FAP é referência em atendimento a pacientes com câncer no interior da Paraíba
O problema estaria coorrendo há pelo menos uma semana e, segundo a direção da FAP, seria porque o hospital não recebeu emendas parlamentares que deveriam ter sido repassadas pela Prefeitura de Campina Grande desde o fim de 2019. O diretor da FAP, Derlópidas Neves, disse que o valor a ser recebido para resolver os problemas na unidade seria de R$ 4 milhões.
Segundo Neves, os anestesistas não são empregados do hospital, mas prestadores de serviço vinculados a uma cooperativa. Para que voltem ao trabalho, precisam receber despesas de custeio.
O secretário de Saúde de Campina Grande, Felipe Reul, disse que a prefeitura não é culpada pelo problema, uma vez que, segundo ele, a FAP deveria ter completado a entrega de documentos necessários para que o repasse pendente fosse formalizado. Apesar disso, Reul adiantou que a situação poderá ser resolvida até a próxima semana.