As irmãs do jogador paraibano Hulk, empresárias bem sucedidas na cidade de Campina Grande aparecem como beneficiárias do auxílio emergencial disponibilizado pelo Governo Federal para as pessoas que não têm nenhuma outra forma se sustentar devido à crise da pandemia do novo coronavírus no Brasil.
De acordo com as informações chegadas ao Polêmica Paraíba nesta terça-feira (30), Givanilda Vieira de Sousa recebeu R$ 1200. Já Gilvânia Vieira de Sousa recebeu R$ 600. As irmãs do jogador também teriam casas no bairro do Alto Branco, considerado bairro nobre na cidade e no bairro de Santo Antônio. Elas também teriam casas alugadas a terceiros no bairro do Catolé.
A empresa Hulkets Modas Collection foi aberta em 2010 com o CNPJ 11.984.832/0001-06 e capital social R$ 160.000,00
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Uma pesquisa do Instituto Locomotiva mostra que 3,89 milhões de famílias integrantes da parcela mais rica da população brasileira pediram o auxílio emergencial de R$ 600 e receberam o benefício do governo federal, mesmo sem ter direito. Elas têm renda superior a R$ 1.780 mensais por pessoa. Um dos critérios legais para receber o auxílio é ter renda de até R$ 522,50 por pessoa ou renda familiar mensal de até R$ 3.135.
Um terço das 17,1 milhões de famílias com renda acima de R$ 1.780 por pessoa no país pediram o auxílio mesmo sem ter direito pelo critério de renda, e 69% delas conseguiram o benefício, segundo a pesquisa. Foram entrevistadas 2.006 pessoas com 16 anos ou mais em 72 cidades entre os dias 20 e 25 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O Instituto Locomotiva classifica essas famílias, que correspondem a 25% da população brasileira, como pertencentes às classes A ou B. Outras entidades usam classificações diferentes. A FGV (Fundação Getulio Vargas), por exemplo, classifica como de classes A ou B famílias com renda superior a R$ 8.159 per capita.