Não levar as mãos aos olhos, ao nariz ou à boca é uma das principais recomendações para evitar o contágio durante a pandemia do novo coronavírus. Apesar da necessidade de lavar as mãos com frequência para diminuir os riscos de pegar covid-19, não é pela pele que a pessoa se contamina. É o contato do vírus com a mucosa que representa o principal risco de contaminação.
“É muito difícil qualquer vírus entrar pela pele. Essa é a primeira linha de defesa do organismo contra qualquer patógeno", explica Carolina Sanchez Aranda, do Departamento Científico de Imunodeficiências da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.
A médica explica que a pele é um sistema elaborado e consegue inclusive liberar antibióticos naturais para combater um possível invasor do corpo. A mucosa, entretanto, é mais vulnerável à ação de vírus e bactérias.
Espirrar, tossir e falar são maneiras de espalhar o vírus pelas gotículas de saliva que são jogadas no ambiente. Uma vez que o vírus está no ar também pode ser espalhado através do toque, seja entre pessoas ou com objetos.
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“Uma grande porta de entrada são as mãos. Quando a pessoa entra em contato com objetos contaminados, é necessário fazer a higienização”, afirma o infectologista do Hospital Universitário da USP, Gerson Salvador.
Segundo a orientação das autoridades da saúde, lavar as mãos com sabão por ao menos 20 segundos sempre é importante para a proteção. Quando não for possível fazer essa higienização, use o álcool em gel de 70%.
Em todo o mundo, as ruas estão vazias de pessoas, mas cheias de arte que refletem a luta global contra a pandemia de coronavírus. Na favela de Mathare, na capital do Quênia, Nairóbi, o grupo Mathare Roots's manda o recado: 'O corona é real'