O delegado da Polícia Civil Paulo Bilynskyj recebeu alta nesta terça-feira (2). Ele passou 13 dias internado no hospital Mário Covas, em Santo André, depois de ser baleado seis vezes pela namorada, a modelo Priscila Bairros, que foi encontrada morta no apartamento onde ocorreu os disparos.
Um perfil nas redes sociais de uma escola de tiro onde o delegado leciona fez uma publicação com uma foto de Bilynskyj mostrando os ferimentos em que diz que ele "continuará os trabalhos de reabilitação, fisioterapia e o tratamento antibiótico em casa, sob cuidados do pai e do irmão".
Paulo passou por três cirurgias: no abdômen, tórax e mão. Quando se recuperava das intervenções médicas acabou sendo diagnosticado com pneumonia e ficou em coma induzido em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Família da modelo contesta investigação
Reprodução/Record TV
Apesar das cirurgias, o delegado ainda possui balas alojadas no corpo. Ele ainda está em observação em relação a um ferimento na mão. Segundo a publicação, o delegado corre o risco de perder um dos dedos.
A morte da modelo e os tiros que o delegado levou são alvo de uma investigação de tentativa de homicídio e suicídio do 1º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, acompanhado pela Corregedoria da Polícia Civil, e corre em sigilo judicial.
No dia do crime, Paulo chegou a afirmar que os tiros foram disparados por Priscila Bairros, que teria se matado em seguida. Entretanto, a família da modelo questiona essa versão, que ficou ainda mais frágil devido à inconsistências no laudo pericial da morte da modelo e revelado pela Record TV.