O corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Og Fernandes, permitiu nesta sexta-feira (29) que o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão e empresários apontados por suposto impulsionamento de mensagens prestem informações no prazo de três dias sobre o pedido do PT, para que sejam juntados às Ações de Investigação Judiciais Eleitorais (Aijes) dados do inquérito que apura ofensas a ministros do STF.
Depois do prazo de três dias, o corregedor determinou que, "com ou sem resposta", o Ministério Público Eleitoral seja ouvido também em três dias.
Depois disso, ele avaliará qual será o procedimento a ser adotado em relação ao pedido do PT.
Ao todo, ainda tramitam no TSE oito ações que investigam a campanha de Bolsonaro e Mourão. As ações mais polêmicas são as que tratam do disparo de mensagens em massa pelo WhatsApp.
O PT já pediu ao relator dos processos, ministro Og Fernandes, o compartilhamento das provas do Supremo com o TSE.
Em agosto, Og vai deixar o tribunal eleitoral e vai ser sucedido por Luís Felipe Salomão, que assumirá a relatoria dos casos.