57 trabalhadores da saúde estadual de dois hospitais de Patos estão ou foram afastados por casos suspeitos ou confirmados de coronavírus. O número de licenças médicas de servidores da saúde em Patos vem crescendo a cada dia em tempos de pandemia. É o que indicam os números.
Na Maternidade Dr. Peregrino Filho, por exemplo, atualmente 12 estão afastados (positivados) e outros dois também se afastaram por síndrome gripal, aguardando completar os dias de sintomas do protocolo para fazer o exame para comprovar se estão com a doença.
Outros que se afastaram, já retornaram, segundo informou o diretor Umberto Marinho Junior. “Estamos seguindo rigorosamente os protocolos para afastamento, acompanhamento e retorno ao trabalho do Ministério da Saúde e Secretária de Estado da Saúde”, garantiu ele.
Ele explicou que por medida de segurança, o protocolo diz que aos primeiros sintomas de síndrome gripal, se afaste logo para que possa constatar a posterior, através de exames, se os servidores estão com a doença ou não. “Os 2 que estão afastados com sintomas de gripe não necessariamente é por Covid-19, só o teste, quando for feito, é que poderemos confirmar”, disse Umberto.
O total de afetados pela Covid-19 no Hospital Regional é radicalmente diferente da realidade da Maternidade. Por ser um hospital que funciona para tratamento de pacientes com Covid-19, o Complexo Hospitalar Regional já afastou mais que o dobro.
Lá, foram 31 servidores de diferentes áreas de atuação positivados para Covid-19 e 12 afastados por suspeita. Destes, segundo informou a diretora do Complexo, Liliane Sena, 21 já retornaram aos postos de trabalho após serem recuperados ou afastarem as suspeitas.
Ela informou que o protocolo seguido é semelhante ao de um paciente que chega a unidade.
Quanto às outras casas hospitalares, o Hospital Infantil Noaldo Leite não quis informar quantos funcionários já haviam sido afastados, através da coordenação de epidemiologia que foi contatada, mas não respondeu mais as perguntas.
Funcionários relataram que vários servidores foram positivados que trabalham em diferentes setores com a UTI.
Quanto a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a coordenadora Tássia Rangel Soares, afirmou que iria fazer o levantamento e posteriormente informaria ao portal.