O técnico de futebol Oswaldo Fumeiro Alvarez, o Vadão, morreu nesta segunda-feira (25) aos 63 anos em decorrência de complicações relacionadas a um câncer no fígado que evoluiu para outros órgãos.
Vadão teve passagens por Corinthians, São Paulo, Portuguesa, Guarani, Ponte Preta e, até julho de 2019, dirigiu a seleção brasileira feminina.
O treinador havia sido diagnosticado com a doença em dezembro, quando fazia exames de rotina. Desde então, realizava tratamento, mas teve que ser internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, no dia 12 deste mês.
Com quadro considerado grave, Vadão acabou não resistindo ao tratamento via quimioterapia e radioterapia. Casado, ele deixa a esposa Ana Alvarez e dois filhos, Adriano e Carolina Alvarez. O velório e sepultamento acontecerão em Monte Azul Paulista, sua cidade natal.
No Twitter, a conta oficial da seleção feminina comentou a morte de Vadão e desejou “força aos amigos e familiares”. À frente da equipe, Vadão conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015, além de duas Copas América, em 2014 e 2018, sendo que está última garantiu a vaga nas Olimpíadas de Tóquio, adiadas para 2021.
A atacante Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora feminina do mundo, publicou mensagem em homenagem ao treinador.
“Vá em paz professor. Sua missão nessa terra você cumpriu e com muito êxito. Desconheço qualquer ser humano igual, você soube viver a vida de maneira digna e honestamente, orgulho demais de ter vivido momentos maravilhosos ao seu lado e ter tido a oportunidade de aprender muito. Obrigada por tudo e descanse em paz”, escreveu a atleta em mensagem publicada no Instagram.