Desde que a doença do coronavírus começou a preocupar a região, populares de Santana de Mangueira têm encaminhado queixas à redação da Folha sobre a situação atual do município devido à desqualificação dos serviços públicos.
“Nem na hora da doença nem na hora da morte”, disse um dos cidadãos queixosos. Ele refere-se a dois dos vários problemas atuais da cidade. Primeiro, a Prefeitura está sem ambulância para prestar socoro às pessoas na hora de uma doença, acidente ou qualquer outra necessidade clínica. Desde o ano passado, o município recebeu uma viatura do SAMU, mas ela nunca funcionou. A informação é que a ambulância está guardada desde que chegou à cidade: depois do desfile público foi direto para a garagem.
Além de não prestar serviço à população, a ambulância do SAMU está dando despesa aos cofres públicos. Todo mês, a Prefeitura paga pelo aluguel da garagem, que é de mil reais mensalmente, uma despesa inútil porque o serviço não está funcionando. O apelo dos populares é que o prefeito bote o Serviço Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para funcionar ou disponibilize uma ambulância comum para caso de qualquer necessidade.
Outro apelo também é no sentido da Prefeitura retomar as obras de ampliação do cemitério local, que estão paralisadas há mais de um ano. Há muito tempo, o cemitério de Santana de Mangueira não tem mais espaço para sepultamento, obrigando às famílias ao constrangimento de sepultar seus entes queridos nas vias do campo santo por falta de área apropriada.
Para tentar resolver o problema, a Prefeitura iniciou uma obra para ampliar o cemitério, mas os serviços nunca foram concluídos e há mais de um ano estão paralisados, o que revolta a população, que fica privada de serviços públicos básicos. Foto: obras de cemitério paralisadas.