barreiras sanitárias coordenadas pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e realizadas nas divisas da Paraíba com os estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará passaram, a partir deste sábado (18), a promover a desinfecção dos pneus, maçanetas e puxadores das portas de todos os veículos que entram em território paraibano. Ônibus, caminhões, vans e carros de passeio passam pelo procedimento.
A ação será permanente enquanto durarem os efeitos do decreto estadual que declarou situação de emergência na Paraíba por causa da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
A barreira é executada por dirigentes e técnicos da agência reguladora estadual, em parceria com agentes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, do Departamento de Estradas de Rodagem, da Polícia Rodoviária Federal e também das Secretarias de Saúde dos Municípios onde os trabalhos são realizados.
O serviço está sendo executado nas cidades de Alhandra (fronteira de Pernambuco) e de Mataraca (fronteira do Rio Grande do Norte) desde o início de abril, as barreiras foram instaladas também nas regiões polarizadas pelos municípios de Monteiro, Cuité e Cajazeiras (nas proximidades da divisa com o Estado do Ceará).
A ação se soma ao trabalho de aferição da temperatura corporal dos condutores e passageiros dos veículos automotores, que tem o objetivo de identificar se apresentam sintomas do coronavírus, como febre, tosse, dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação da garganta ou diarreia.
As barreiras sanitárias começaram a ser instaladas na Paraíba a partir da segunda quinzena de março, iniciando-se pelo Aeroporto Internacional Castro Pinto, na Grande João Pessoa; estendendo-se aos terminais rodoviários que recebem ônibus interestaduais, nos municípios de João Pessoa, Guarabira, Campina Grande, Patos e Cajazeiras, e chegando, em 09 de abril, às divisas da Paraíba com Pernambuco e Rio Grande do Norte, e, neste sábado (18), à fronteira com o Ceará (em Cajazeiras, no Alto Sertão paraibano), e às regiões de Monteiro (no Cariri) e Cuité (no Curimataú).
No caso de passageiros apresentarem alguma suspeita de infecção pelo coronavírus, os profissionais da Vigilância Sanitária estão orientados a oferecer imediatamente máscara cirúrgica, a orientá-los para cumprir quarentena por 14 dias e a comunicar imediatamente o caso às vigilâncias epidemiológicas dos municípios para onde os mesmos se destinam.