Aos 83 anos de idade a Professora Macrina Ramalho Gonçalves não deixou órfãos apenas os seus filhos, mas todos aqueles a quem ensinou as primeiras letras e eu, como ex-aluno grato por ter aprendido a ler com a querida Mestra, através do Blog Ângelo Leite, me inspirei em um poema para dizer que se um dia eu pudesse escolher um nome pra Dona Macrina, a chamaria de lenda. Não a chamaria de Maria, de Joana de nenhum outro nome a não ser de lenda, pois a lenda é a reunião de todos os substantivos, porque passa da alegria para o infinito com a mesma rapidez da luz. É feliz, encantadora, esperançosa, saudosa, mas imponente como uma gaivota e impotente como a morte que vem chegando lentamente pra todos nós e nada temos a fazer pois quem sabe, vocês entenderiam que o meu sentimento não é de perda, mas de gratidão e ao invés de machucar meu coração, como acontece na historia da vida vivida por qualquer ser humano, Dona Macrinha será a minha LENDA, a lenda de uma bela realidade, pois aos seus filhos, netos e bisnetos, consigo expressar as lembranças da mãe que foi luz de infinita bondade e esteve sempre pronta para servir, pois nada na vida se compara ao amor que sempre distribuiu com seu sorriso alegre, confiante, olhar meigo e sincero de alegria contagiante.
Dona Macrina, você foi tudo que todos nós mais queríamos, foi a fonte da vida, a luz que iluminou a imagem dos seus filhos e alunos refletida dentro do seu coração. Obrigado Dona Macrina, por conduzir os nossos passos, pois o que seria de nós sem você a nos guiar? Não bastassem as estrelas do céu, os astros mais brilhantes, o mar infinito com seu azul deslumbrante, o verde muito mais que a esperança e essa nossa alegre vida de eternas crianças, tivemos você Dona Macrina, com seu exemplo de que as famílias poderão ser eternas, o maior presente que Deus poderia nos oferecer.
A publicação foi realziada no dia 26 de janeiro do ano de 2016.