Mesmo com o elevado preço de R$ 8.999, o novo celular dobrável Motorola Razr vendeu todas as unidades disponíveis no país. A informação circulava nos corredores do Rio Open, torneio de tênis realizado no Rio de Janeiro entre 15 e 23 de fevereiro. A Motorola estava entre os patrocinadores e montou um estande inteiro dedicado ao lançamento mais recente entre telefones premium.
Apesar disso, não se sabe exatamente quantas unidades foram vendidas. Procurada, a Motorola não quis comentar o assunto. Repete-se a mesma história do Galaxy Fold, modelo que vendeu todas as unidades, mas cujo número jamais foi divulgado pela Samsung. O apetite do mercado por telefones dobráveis permanece incalculável.
O Motorola Razr chama a atenção por surfar na nostalgia do icônico V3, um dos telefones mais vendidos de todos os tempos. Os engenheiros incluíram na nova geração uma tela flexível onde antigamente ficava o teclado físico. O display principal tem 6,2 polegadas e a telinha externa traz mais 2,7 polegadas.
Demais detalhes de ficha técnica remontam a smartphones intermediários disponíveis no mercado. O processador, por exemplo, é o Snapdragon 710 (octa-core de 2,2 GHz) da Qualcomm, considerado mais simples. Também marca presença a memória RAM de 6 GB. No Razr há duas câmeras, a externa de 16 MP (f/.17) e a interna, para selfies, de 5 MP (f/2.0).
Todas as inovações do aparelho saem por R$ 8.999, fazendo dele um dos mais caros do país – ainda perde para o iPhone 11 Pro Max de 512 GB, vendido a R$ 9.599, e para o próprio Galaxy Fold, ofertado por R$ 12.999. O aparelho está em exposição em lojas selecionadas da Motorola e das operadoras Claro, TIM e Vivo.
Em tempo: a Samsung prepara a chegada do rival do Razr ao país. O Galaxy Z Flip foi anunciado nos Estados Unidos ainda em fevereiro e teve o preço nacional fixado também em R$ 8.999. Entre as diferenças do produto sul-coreano estão processador e câmera melhores. As vendas começam em março.