Subiu para 259 o número de mortos na China em decorrência do novo coronavírus. Agora já são quase 12 mil pessoas infectadas pela doença.
O governo da província de Hubei, epicentro do surto, confirmou 45 novas mortes em 24 horas. Outros 18 mil casos são investigados pelas autoridades de saúde chinesas.
Nesta sexta-feira, o Estados Unidos declararam “emergência em saúde pública” por causa do coronavírus. Washington também anunciou que vai proibir temporariamente a entrada de qualquer estrangeiro que tenha viajado à China nas últimas duas semanas.
As autoridades anunciaram que vão colocar em isolamento por 14 dias os cidadãos do país que estiveram nas regiões de risco.
A decisão de restringir viagens contraria recomendação da Organização Mundial da Saúde que no dia anterior orientou os países a não adotarem medidas restritivas de viagem e comércio.
Até agora, sete casos da doença foram confirmados nos Estados Unidos. Na quinta-feira (30), o governo norte americano anunciou o primeiro caso de transmissão interna do vírus.
Ainda nesta sexta-feira, Reino Unido, Espanha e Rússia confirmaram os primeiros casos da contaminação.
Um dia depois de anunciar o fechamento da fronteira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ofereceu ajuda à China para combater o coronavírus. O Kremlin também disse estar confiante de que as medidas adotadas pelo governo chinês permitirão o avanço da doença.
Em mensagem enviada ao presidente da China, Xi Jinping, Putin disse que instruiu os órgãos competentes a trabalhar com os chineses para vencer o quanto ante “essa ameaça comum”.
A situação do coronavírus foi discutida no programa Pra Cima Deles desta sexta-feira.
A coordenadora da área de Infectologia do Grupo Santa Joana, Rosana Richtmann afirmou que a resposta ao surto tem sido rápida. “A China, na minha opinião, tá de parabéns. Em tempo quase que recorde ela conseguiu dar para o mundo a identidade do vírus.”
Rosana Richtmann, lembra que a maioria dos casos fatais foram em pessoas acima de 50 anos e que já tinham outros problemas de saúde.
O infectologista e diretor Clínico do Grupo Fleury, Celso Granato, disse ser muito provável que o novo coronavírus chegue ao Brasil. “Na minha forma de ver muitpo pouco provavel que não chegue. Mas não tem problema, porque se a pessoa for isolada ela poderá proteger familiares e a comunidade.”
No Brasil, até agora existem 12 casos suspeitos de coronavírus.