Nuvens pretas sobrevoam os ares do Tribunal de Contas do Estado, neste instante que delatores, apresentam ao GAECO nomes de Conselheiros que em tese estariam dando legitimidade as ações “levianas” do ex-governador, Ricardo Coutinho, sobre investigação de desvio de conduta, e organização criminosa no Estado.
No dia 17 de dezembro de 2019, a 7ª fase da Operação Calvário, chamada de “Juízo Final” trouxe à tona os nomes dos Conselheiros, Arthur Cunha Lima, Carlos Tores, e Nominando Diniz como braços do sistema corrupto. Eles teriam votado nas contas de Ricardo, validando suas ações.
A Justiça então, determinou o afastamento dos Conselheiros por 120 dias, os proibiu ainda de frequentar o TCE, ou até mesmo se comunicarem com auditores, e servidores.
Durante vazamento de áudios de depoimentos do Daniel Gomes, ex-dirigente da Cruz Vermelha Gaúcha, revela uma conversa com advogado que lhe prometeu conseguir cinco votos no Tribunal de Contas a favor de RC.
Até o nome da Esposa de um dos Conselheiros foi citado em deleção para ela conseguir R$ 50 mil para acalmar alguns auditores no TCE.
Sem sobra de dúvida, a imagem junto à sociedade paraibana do TCE anda totalmente abalada com todos esses escândalos.
O atual presidente do TCE, Arnobio Alves Viana deverá nesta quarta-feira (15), realizar uma reunião com a corte para deliberar, sobre o problema, e as decisões do pleno que se encontram em suspeitas.
Na terça-feira (13), o Ministério Público denunciou a Justiça, 35 nomes dos envolvidos na Organização Criminosa que movimentou R$ 1,1 bi da saúde da Paraíba, entre eles, Ricardo Coutinho, ex-governador, acusado de ser o “cabeça” da ORCRIM”.