O transporte escolar privado é a alternativa de muitos pais para que os filhos cheguem diariamente a escolas e faculdades e é no mês de janeiro que este tipo de serviço é contratado ou renovado. Para garantir mais segurança e qualidade aos usuários, a Superintendência de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) vistoria este serviço semestralmente. Há, no entanto, segundo o órgão, algumas medidas que devem ser tomadas antes de escolher qual transporte contratar.
Verificar se o motorista e o veículo são credenciados junto à Semob-JP é o primeiro passo. Isso significa que ele atende a uma série de requisitos que irão garantir a segurança dos passageiros. “Para ter certeza, é preciso solicitar ao empresário o alvará e o crachá emitidos pelo órgão de mobilidade e checar se, no veículo, consta o selo de vistoria vigente para o semestre. O selo é colado sempre no para-brisa dianteiro”, explicou o superintendente da Semob-JP, Adalberto Araújo.
Também é preciso estar atento a quem vai ser o motorista do veículo. Este profissional deve possuir mais de 21 anos e ter habilitação na categoria ‘D’. Além disso, ele deve ter passado por um curso obrigatório, conforme a resolução do Conselho Nacional de Trânsito, e deixar claro na Carteira Nacional de Habilitação que exerce atividade remunerada para esse tipo de transporte. “Anote o nome do motorista, CPF, RG, endereço e telefones”, orientou ainda o chefe da Divisão de Transportes da Semob-JP, Leonardo Campos.
Além do motorista, este tipo de transporte deve contar também com outro profissional: o acompanhante. “É importante exigir a presença de acompanhante, pois é ele que vai organizar a entrada e saída de alunos do veículo e evitar que eles permaneçam de pé ou sem cinto de segurança”, explicou Campos. Ele também recomenda que os pais entrem no veículo para observar as condições de conforto, higiene e segurança. “Deve haver um cinto de segurança para cada ocupante e as janelas não podem abrir mais que 10 centímetros”.
Os pais também devem estar cientes de que os dias em que os filhos não forem à escola não implicam em redução no custo do transporte, já que o serviço continua sendo prestado. Por outro lado, o motorista é obrigado a garantir o transporte seguindo todas as normas de segurança em todos os dias letivos. Em caso de pane no veículo, ele é obrigado a disponibilizar outro carro e arcar com todos os prejuízos que causar, como perda de uma prova, por exemplo.
Oriente seu filho
Para uma segurança maior no transporte, é sempre bom contar com a ajuda das próprias crianças. Para isso, elas devem ser orientadas a permanecer sentadas no veículo, usar sempre o cinto de segurança e não conversar com o motorista. Também é importante estimular a criança a respeitar os profissionais e relatar aos pais como foi a viagem.