O governo do Irã negou ontem (1/1), estar envolvido no ataque à embaixada norte-americana em Bagdá que se iniciou na terça-feira. Em resposta às acusações dos EUA, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Abas Musaví, disse que o seu país está sendo alvo de “uma espécie de obscenidade americana e erros de cálculo repetitivos”.
Abas Musaví considerou que as acusações dos EUA contra o Irã são um insulto ao povo do Iraque.
No Iraque, continua tenso o clima. Washington informou que vai reforçar a presença militar na região. Os manifestantes prometem não abandonar o local até que os Estados Unidos deixem o país.
A coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque “Le Hachd al-Chaabi” ordenou hoje aos seus partidários que abandonem o cerco complexo diplomático, mas uma das facções mais radicais recusa-se a cumprir a ordem.
“Le Hachd” apelou em comunicado aos seus partidários que relocalizem o protesto para outra zona da cidade, mas o responsável da brigada do Hezbollah disse que os seus homens permanecerão no local.
A França “condenou firmemente” o ataque à embaixada norte-americana e expressou “total solidariedade” com os Estados Unidos. A declaração foi feita pela ministra da Defesa francesa, Florence Parly.
“A França condena firmemente os ataques perpetrados contra as instalações da Coligação Internacional no Iraque e as tentativas de intrusão no perímetro da embaixada norte-americana em Bagdá”, disse.