Entre janeiro a meados de dezembro deste ano, 259 pessoas suspeitas de envolvimento em crimes de homicídios foram presas pela Polícia Civil da Paraíba. Em João Pessoa, foram presos 112 pessoas, neste ano. Destas 26 foram localizadas pelos policiais poucos instantes após a prática do crime, ainda em flagrante delito. Já outras 86 perderam a liberdade por ordem judicial, após a Polícia Civil apresentar provas da participação delas nos assassinatos investigados. A Polícia ainda conseguiu recuperar cerca de R$ 50 mil em dinheiro, que foi movimentado durante a prática dos delitos.
As prisões foram feitas pelas Delegacias de Crimes Contra Pessoa (DCCPes), instaladas em João Pessoa e em Campina Grande. As duas unidades policiais são especializadas no combate a esse tipo de delito no Estado.
Entre os homicídios elucidados pela DCCPes de João Pessoa está o do empresário Paulo Germano Teixeira de Carvalho, que teve a morte encomendada pelo próprio filho. A Polícia descobriu que a morte foi motivada por interesses financeiros. Tanto o mandante quanto o executor do crime foram presos e processados. Cinco armas de fogo foram apreendidas nessa ação.
Outro caso esclarecido em João Pessoa foi a morte do jovem Petovitor Lima de Souza. Ele foi morto no dia 28 de outubro de 2018, na praia de Jacarapé, após ser sequestrado e torturado por três homens. Os criminosos ainda comemoram a prática dos delitos, espalhando imagens da vítima, ainda com vida e com sinais de tortura, em redes sociais. O corpo de Petovitor foi localizado dez dias após o seu desaparecimento e estava em estado avançado de decomposição. Os três suspeitos de participar do crime foram identificados e presos pela Polícia Civil.
Em Campina Grande, foram 147 prisões. Dos 54 homicídios investigados neste ano, 45 estão elucidados e com seus autores identificados. O índice é de 83,33%. Foram 166 pedidos de prisão feitos à Justiça contra suspeitos de praticar homicídios, após a Polícia Civil encontrar provas da participação desses indivíduos nos crimes denunciados.