Grande parte da população de Conceição está deixando de beber a água da Cagepa e bebendo mais águas adicionadas com sais, vindas de cidades vizinhas. São várias carradas da água distribuídas no comércio local, que repassa para o consumidor.
O preço do botijão de 20 litros de água é vendido por no máximo cinco reais, em Conceição. O valor não é tão alto, mas em se comparando com a água tratada da empresa de água, torna-se bem mais alto o preço.
A água da Cagepa passa por um rigoroso controle de tratamento, o que torna o líquido próprio para o consumo humano.
Muitas pessoas dizem que estão bebendo água mineral, mas não estão. Grande parte das águas vendidas no mercado são águas adicionadas com sais. Os dois tipos de água podem ser consumidos. A água mineral é retirada do subsolo e vendida diretamente ao consumidor. Já a água adicionada com sais, que também pode ser retirada do subsolo, deve ser tratada e adicionada por pelo menos um tipo de sal na proporção de 30 a 60 miligramas por litro, além de ser engarrafada e vendida ao consumidor. Do ponto de vista sanitário, todas as duas são próprias para o consumo humano.
Cuidados
Os cuidados principais no consumo das águas são com os garrafões, que podem estar em péssimas condições e podem mal à saúde do consumidor. Com as fortes temperaturas, os garrafões feitos de produtos plásticos são aquecidos e se vencidos ou quebrados podem soltar o gosto do plástico, além de fragmentos dos produtos, que são ingeridos pelo consumidor, causando riscos à saúde.
A Vigilância sanitária orienta o não consumo de água engarrafas em botijão com prazos de validade vencidos.
O objetivo da reportagem não é orientar para que as pessoas deixem de consumir águas adicionadas com sais e sim deixa-las informadas a cerca de dos cuidados com os prazos de validades dos botijões de plásticos, onde as águas são engarrafadas. O orientação é sempre utilizar botijões dentro do rpazo de validade.