Os ex-deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi foram reencaminhados para o sistema prisional após terem sido soltos por engano na sexta-feira (13), em função de um erro do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região).
Na quarta-feira (11), a Primeira Turma Especializada do TRF-2 suspendeu a prisão preventiva dos ex-deputados Albertassi, Melo, Jorge Picciani e Jairo de Souza Santos (coronel Jairo) no processo da Operação Furna da Onça.
Melo, Albertassi e Picciani também cumprem prisão preventiva no processo da Operação Cadeia Velha. Logo, na prática, a decisão de quarta-feira não deveria resultar na soltura dos ex-parlamentares.
No entanto, por um erro material, os alvarás de soltura referentes à decisão proferida na Furna da Onça incluíram o número do processo da Cadeia Velha, como se a soltura também houvesse sido estendida para o último.
Dessa forma, Melo e Albertassi, que cumprem pena no Complexo Penitenciário de Gericinó, acabaram sendo soltos na sexta-feira. Picciani está em prisão domiciliar por questões de saúde.
Ao fim da tarde de sexta, o desembargador federal Paulo Espirito Santo determinou a expedição de alvarás retificados e ordenou o restabelecimento das prisões na Operação Cadeia Velha.
Em março, no contexto da Cadeia Velha, o TRF-2 condenou Albertassi a 13 anos e quatro meses de prisão e Melo a 12 anos e 10 meses.
Desdobramento da Lava Jato, a operação deflagrada ao fim de 2017 investigou o favorecimento de empresas de ônibus por parlamentares fluminenses em troca de propina.
Um ano depois, a Furna da Onça mirou um suposto mensalinho pago pelo ex-governador Sergio Cabral em troca de apoio parlamentar.