A Paraíba registrou até o dia 26 de novembro deste ano 17.560 casos suspeitos de dengue. Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta quinta-feira (5), o aumento é de 66,99% em comparação com o mesmo período de 2018, quando foram registrados 10.516 casos. As três doenças são consideradas arboviroses porque são provocadas pelo mosquito aedes aegypti.
Também foram notificados 1.299 casos prováveis de chikungunya, enquanto em 2018 foram 958 casos. O aumento de contágio pela doença corresponde ao crescimento de 35,59%.
No mesmo período foram notificados 391 casos de zika contra os 364 registrados no ano passado. O acréscimo foi de 7,42%.
A SES informou que o município com a maior incidência das doenças é Teixeira, localizada no Sertão do estado. Já as cidades que concentram as maiores incidências por 100 mil habitantes são Lucena, João Pessoa, Caaporã, Princesa Isabel, Água Branca, Juru, Areia, Esperança e Alagoa Nova.
Foram confirmados 14 mortes por arboviroses. Dez delas foram causadas pela dengue, três pela zika e um pela chinkugunya. Dos óbitos, 35 foram descartados e outros sete seguem em investigação.
O boletim mostra também dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa). O estudo concluiu que 134 municípios paraibanos, número que corresponde a 60,08% das cidades, estão em situação de alerta. Segundo a SES, a informação indica que o estado teve um ano de epidemia.