A Justiça decidiu manter a pena de 31 anos de prisão do cabo da Polícia Militar Edvaldo Soares da Silva, ex-padrasto condenado por matar e estuprar a ex-enteada Rebeca Cristina, em 2011, em João Pessoa.
A defesa de Edvaldo alegou que a decisão do júri popular contraria a prova dos autos e pediu um novo julgamento pelo Conselho de Sentença. A defesa ainda questionou a parcialidade dos jurados, a obrigatoriedade de testemunha e, caso fosse mantida a condenação, solicitou a redução da pena.
Por unanimidade, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a sentença do 1º Tribunal do Júri da Comarca da Capital, de março de 2019. Edvaldo foi condenado a 31 anos em regime fechado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da ofendida, além de estupro qualificado.
A decisão desta quinta-feira (28) ainda cabe recurso. O G1 entrou em contato com a defesa de Edvaldo, mas não teve as ligações atendidas.