O juiz, Antonio Eugênio decretou a prisão de Joana Duarte, Manoel Cândido Soares, vulgo “Valdir de Damião”, Damião Cândido Soares, Manoel Ferreira Gomes Pena, José Leonardo Pereira dos Santos, Jorge Henrique dos Santos Fernandes, Pedro Rodrigues dos Santos e José Soares dos Santos, todos que foram presos, na última quarta-feira (13), durante uma ação, que envolveu várias forças policiais, comandada pelo GEOSAC – Grupamento Especializado em Área de Caaatinga, na zona rural de Santana de Mangueira. Na ocasião, o líder da quadrilha, identificado como José Valdeir Cândido Rodrigues (Gordo), 30 anos, que estava foragido da Penitenciária Juiz Hitler Cantalice (a média de Mangabeira), em João Pessoa, desde novembro do ano passado, saiu ferido e acabou morrendo. A decisão do juiz ocorreu, durante a audiência de custódia de todos os suspeitos, que ocorreu no Fórum da Comarca de Conceição, nesta quinta-feira (14).
De acordo com a decisão do magistrado, os presos são suspeitos de fazer parte de uma organização criminosa dedicada ao roubo de banco, utilizando práticas que já são conhecidas como “NOVO CANGAÇO”, onde as cidades são vítimas do terror com as agências bancárias, sendo explodidas por integrantes de organização criminosa, perfeitamente estruturada e organizada.
No presente caso, segundo o magistrado, há suspeita dos integrantes serem explosivistas, outros tesoureiros, inclusive familiares, que dão base à quadrilha dentro de um sítio, que faz divisa entre a fronteira do Estado da Paraíba e Pernambuco, em local de difícil acesso. Segundo o relato do juiz, a organização seria comandada por José Valdeir, mais conhecido como o “Gordo de Princesa”, o qual foi morto em confronto com a polícia no sítio dos seus parentes, no momento da operação. Na ocasião, foi apreendida uma grande quantidade de armas e materiais apreendidos, que supostamente seriam utilizados na explosão de banco.
Diante do exposto, o magistrado converteu o ato de prisão em flagrante em prisão preventiva a todos os interrogados e os encaminhou para o sistema prisional, onde ficarão à disposição da justiça.
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